Vestido de Noiva
Até meados do século XVII, as noivas usavam vestidos coloridos com pedrarias e bordados. Tons vermelhos e dourados eram os mais comuns. Foi a Rainha Vitória, da Inglaterra, que inaugurou o visual de noiva mais eleito até hoje, ao se casar de branco. Também acrescentou ao seu traje nupcial um véu – detalhe, na época, proibido para rainhas, que para provarem suas identidade e soberania, nunca deveriam cobrir o rosto. Com a chegada da burguesia, o vestido branco ganhou novo significado: o da virgindade.
Bolo
Na Roma Antiga, as cerimônias de casamento encerravam-se com a quebra de uma fina fatia de pão acima da cabeça da noiva. Quanto maior era o número de migalhas, maior seria a felicidade e a quantidade de filhos do casal. Os pequenos pedaços de pão eram distribuídos entre os convidados, como símbolo de boa sorte. Com o passar do tempo, o tamanho e a quantidade os pães aumentaram, para que nenhum convidado ficasse sem sua parte. Maia tarde, à fatia de pão foi acrescentada mel. Depois vieram os bolos feitos com mel e, com a introdução do açúcar na Europa, os franceses criaram os majestosos bolos que conhecemos hoje.
Alianças
É milenar a tradição de usar o anel como o grande símbolo do casamento. Surgiu entre os antigos egípcios, que trocavam alianças de feno, couro e marfim para perpetuar o amor, já que tinham o círculo como símbolo da eternidade. Os romanos passaram a usar alianças de metal, para simbolizar a força da ligação do casal. E no século XV, os ingleses substituíram o ferro pelo ouro.
O costume de usar o anel no dedo anular da mão esquerda também teve início no antigo Egito. Para essa civilização, as veias da mão esquerda estavam diretamente conectadas ao coração. Outra explicação, mais prática, é que, como a mão esquerda é menos usada pela maioria das pessoas – que é destra -, o anel corre menos risco de ser danificado com facilidade.
Buquê
Teria surgido na Grécia. Usado como amuleto contra a inveja e o mau olhado, era feito de ervas, ramos e alho. Mais tarde, o buquê passou a ser congeccionado com flores, símbolo de pureza, fertilidade e amor.
Fotografias
Até os anos 40 e 50, apenas uma única – dos noivos – era feita para marcar o grande momento. A partir dos anos 60, a cerimônia passou a merecer um álbum de fotos, que registrava, além da felicidade do casal, a alegria de pais e padrinhos. Hoje, além dos tradicionais álbuns de casamentos – com cobertura completa da cerimônia religiosa e da festa -, há trabalhos mais modernos, que incluem o making of da preparação da noiva, com cliques menos formais – saindo dos portraits – e mais descontraídos. Desde a década de 80, os casamentos também são filmados
Chuva de Arroz
Vem de uma tradição chinesa, de mais de 2 mil anos. O ritual simboliza o pedido de fartura para a vida do casal.
Lua de Mel
Hoje é conhecida como a viagem que os noivos fazem logo após o casamento. Vem do termo inglês honeymoon que, por sua vez, deriva de uma tradição surgida entre o povo germânico, que preferia realizar os casamentos na Lua Nova e dava aos noivos uma bebida à base de água e mel, para garantir boa sorte.